O CEO do Google chama Bard de 'um Civic turbinado' em comparação com o ChatGPT e o Bing Chat

O Google conquistou seu lugar legítimo no topo da hierarquia dos motores de busca como o motor de busca mais utilizado no mundo. Consequentemente, as expectativas para o chatbot de IA do Google eram altas. Infelizmente, os resultados ficaram aquém.

O Google Bard foi lançado quatro meses após o ChatGPT, extremamente capaz e poderoso, da OpenAI ter sido disponibilizado ao público. Durante esse período, o Bing Chat também entrou em cena e se destacou contra o ChatGPT.

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Portanto, quando o Google Bard foi lançado, ele teve o desafio de superar ou atender às capacidades tanto do ChatGPT quanto do Bing Chat -- o que não aconteceu.

Na verdade, o Google Bard ofereceu algumas tarefas concluídas, mas não se comparou aos dois líderes - o CEO do Google, Sundar Pichai, sabe disso.

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"Sinto que pegamos um Civic turbinado e meio que o colocamos em uma corrida com carros mais potentes", disse Pichai em uma entrevista ao The New York Times.

Mesmo que possa parecer uma analogia engraçada, ela reflete com precisão o feedback que os usuários têm compartilhado sobre suas experiências com o chatbot.

No entanto, as coisas podem estar prestes a mudar. Além de reconhecer a falta de capacidades, Pichai revela que Bard passará por uma grande reformulação.

"Nós claramente temos modelos mais capazes", diz Pichai. "Em breve, talvez quando este [artigo do NYT] for ao ar, iremos atualizar o Bard para alguns de nossos modelos PaLM mais capazes, que trarão mais capacidades, seja em raciocínio, codificação, ele pode responder perguntas de matemática melhor."

A versão inicial do Bard utilizava uma versão do modelo leve da LaMDA, modelo de linguagem do Google para aplicativos de diálogo. Isso foi uma diferença em relação aos LLMs que a Bing Chat e ChatGPT utilizam, um LLM da série GPT criado pela Open AI.

Bing, que tem sido um grande azarão no jogo dos motores de busca, está celebrando o sucesso do Bing Chat e a falta de sucesso do seu maior concorrente.

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Michael Schechter, Vice-Presidente, Crescimento e Distribuição na Microsoft, tuitou: "Os oceanos sobem, impérios caem", em resposta à entrevista de Pichai ao The New York Times.

A comemoração pode ser prematura, já que o Google ainda tem uma chance de se redimir com sua mudança para os modelos PaLM, que Pichai afirma serem mais capazes.